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segunda-feira, 5 de abril de 2010

PROJETO DE LEI QUER PROIBIR COMERCIALIZAÇÃO DAS “PULSEIRAS DO SEXO” EM ESCOLAS DE CURITIBA


Foi apresentado na Câmara Municipal de Curitiba, pelo vereador Algaci Tulio (PMDB), projeto de lei (PL) que proíbe a comercialização e o uso de pulseiras coloridas, mais conhecidas como “pulseiras do sexo”, nas instituições de ensino particulares e na Rede Municipal de Curitiba.

O PL, protocolado no último dia 31, prevê ainda que o corpo docente das instituições da Rede Municipal de Ensino promova reuniões com os pais dos alunos para esclarecer sobre a presente lei, e oriente-os com relação as situações envolvendo as pulseiras e questões sexuais.

Segundo justificativa apresentada na matéria, a lei é necessária para prevenir que crianças e adolescentes se coloquem em situação de risco ao fazer uso das pulseiras, com ou sem consciência dos seus significados.

O autor do PL, Algaci Tulio, entende que, “apesar das divergências que proposta poderá causar, por ser uma medida que regula o convívio social, pretendendo assim preservar a integridade física e moral dos jovens”, disse o parlamentar, que citou como exemplo o caso da adolescente de 13 anos, de Londrina, estuprada na semana passada ao ser obrigada a realizar atos sexuais relacionados à cor da pulseira que usava.

FISCALIZAÇÃO

A implantação da fiscalização e orientação do cumprimento são questões que deverão ser estabelecidas pela Administração Municipal.

HISTÓRIA E SIGNIFICADOS

A pulseirinha colorida de silicone integra um jogo que nasceu na Inglaterra e se popularizou entre os adolescentes. Cada cor simboliza uma ação, que vai desde um inocente abraço até o ato sexual. De acordo com o jogo, quem conseguir arrebentar pulseiras de um colega ou de uma colega deverá receber "um benefício" conforme a cor do acessório. Uma pulseira amarela arrebentada, por exemplo, indica um abraço. Já uma preta, pode significar sexo.

Veja os significados das pulseiras:

Amarela – abraço; Laranja – “dentadinha do amor”; Roxa – beijo com língua;Cor-de-rosa – tem que mostrar o peito; Vermelha – tem que fazer uma lap dance (dança erótica); Azul – fazer sexo oral - praticado pela menina (“boquete”); Verdes – chupões no pescoço; Preta – fazer sexo com o rapaz que arrebentar a pulseira; Dourada – fazer todos citados acima ou sexo oral simultâneo (“meia-nove”); Listrada– sexo na posição “frango assado”; Grená – Sexo anal sem lubrificante; Transparente – sexo com parentes consangüíneos e Marrom – sexo escatológico (“brown shower”).


Um comentário:

  1. Li uma mensagem enviada pela Vereadora Renata Bueno afirmando ser contra a proibição das pulseiras porque, segundo o que a Renata Bueno defende no seu texto, “as crianças e adolescentes devem exercer a igualdade e a liberdade em toda a sua plenitude”, quer dizer, se praticarem sexo ou outras brincadeiras sexuais estão apenas exercendo sua liberdade. Ótima essa postura para quem não é mãe e não sabe o que aflige no dia-a-dia da criação dos filhos. Também afirma que estão colocando a culpa nas meninas pelas violências ocorridas. Eu não consegui ler ou interpretar isso em nenhuma matéria ou nos argumentos pela proibição das pulseiras, tanto aqui na capital como nas leis que estão sendo aprovadas em outros municípios. Novamente vem a Vereadora, Presidente da Comissão de Direitos Humanos defender uma postura que não diminui a violência contra nossas crianças, e pior, não apresenta solução clara e objetiva para o problema. Afirmar que "construamos juntos, meninos e meninas, uma civilização verdadeiramente humana" é muito bonito no campo da imaginação, mas na prática a violência nos atinge diariamente e a Vereadora Renata Bueno não apresenta nenhuma solução, só fica posando para outdoor de "Melhor Vereadora do Brasil" numa enquete realizada dentro do seu próprio partido. Desta forma, eu também vou ser eleito o melhor marido, o melhor pai, o melhor chefe e colocar tudo isso em outdoors. Assim fica fácil criticar quem se importa e ao menos está tentando mudar algo. E por fim, com essa atitude de defender o outro lado, desmerece a Comissão de Direitos Humanos ao continuar com o estigma que esta só serve para defender criminoso.

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