A suspeita de caixa 2 surgiu a partir de denúncias sobre pagamento e propostas de vantagens oferecidas à candidatos do PRTB para que desistissem da disputa a uma vaga na Câmara Municipal de Curitiba, para apoiar Richa na reeleição (2008). Segundo o coordenador do comitê pró-Beto formado por dissidentes do PRTB, Alexandre Gardolinski, esse dinheiro não foi declarado à Justiça Eleitoral, o que caracteriza caixa 2.
O último parecer sobre o caso, dado pelo procurador regional eleitoral do Paraná, Néviton de Oliveira Batista Guedes, isentou Richa de ter participado do esquema, mas a hipótese de caixa 2 continua sendo investigada
O vereador Algaci Tulio, líder do PMDB na Câmara Municipal de Curitiba, questiona: “Afinal de contas, de onde veio o dinheiro que foi distribuído aos candidatos a vereador do PRTB para que eles não participassem da campanha e apoiassem Beto Richa?”
Tulio vê a possibilidade de CPI como nula, uma vez que a maioria dos vereadores apóia Richa. Segundo ele, o ideal, e a única alternativa, é a oposição continuar acompanhando a investigação e auxiliando a Justiça Eleitoral no que for necessário para que haja a resolução do caso.
(Foto: Andressa Katriny)
Nenhum comentário:
Postar um comentário