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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

OPOSIÇÃO APRESENTARÁ DENÚNCIA CONTRA A URBS

Vereadores da Oposição da Câmara Municipal de Curitiba, sob a liderança do vereador Algaci Tulio (PMDB), entrarão na justiça contra a Urbanização de Curitiba (URBS). Movidos por decisão judicial que obriga a URBS a pagar dívida milionária às empresas de ônibus que atuam na capital paranaense, os parlamentares decidiram “provocar” o Ministério Público (MP) a investigá-la.

Um dos motivos da ação movida pelas empresas de ônibus contra a Urbanização, foi o congelamento dos preços dos passes pelo prefeito Beto Richa (PSDB), “causando grande rombo nas contas das empresas que, uma hora ou outra, correriam atrás do prejuízo”, disse Tulio. Agora, continuou o parlamentar, “as mesmas pessoas que elegeram o prefeito pelo benefício que receberam na época, terão que pagar um preço altíssimo para cobrir o rombo”, concluiu.

Os oposicionistas classificam a atitude de Richa como “estelionato político”, por entenderem que ele se aproveitou politicamente da situação, conquistando assim muitos votos e a confiança da população. Os vereadores também responsabilizam pela má gestão pública, o ex-prefeito Cássio Taniguchi, os ex-presidentes da URBS Sérgio Galante Tocchio e Paulo Schmidt e o atual, Marcos Valente Isfer, contra os quais também pretendem entrar com uma ação civil pública.

“Antes da visita ao Ministério Público, faremos uma reunião com técnicos e sindicatos, pois entendemos que assim vamos apresentar uma denúncia mais consistente”, informou o líder. Os sindicatos cotados para auxiliar os parlamentares neste estudo foram o Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização do Paraná Sindiurbano) e o Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (Senge). Para Pedro Paulo e Jonny Stica, ambos do PT, o estudo da questão com o auxílio de técnicos será indispensável neste caso”.

A apresentação do dossiê de denúncias ao MP deverá acontecer na próxima semana. Antes disso, os parlamentares tentarão uma reunião com a juiza Vanessa de Souza Camargo, na intenção de conseguir os documentos que resultaram nas decisões da meritíssima. Além dessas decisões, também foi cogitada a possibilidade de retomar a CPI para investigar a URBS, pelas vereadoras Noêmia Rocha (PMDB) e Professora Josete PT).

(Foto: Andressa Katriny)

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