Cooperação entre municípios da região metropolitana de Curitiba não sai do papel e se resume ao transporte coletivo integrado e à destinação de lixo
Crianças sem transporte escolar, uso de recursos municipais para arcar com os custos do atendimento a pacientes de fora, idosos e deficientes impedidos de exercer o direito de estacionar em vagas especiais – essas são algumas consequências da falta de integração dos serviços públicos prestados por muncípios da região metropolitana de Curitiba (RMC). Mesmo no núcleo central – a capital e as cidades conurbadas –, onde moram 94% da população da RMC, a cooperação se resume praticamente ao transporte coletivo (gerenciado pela Urbs, empresa estatal controlada pelo município de Curitiba) e à destinação de resíduos sólidos.
“O resto está apenas no papel”, lamenta o vereador Algaci Túlio (PMDB), integrante da Comissão Especial para Assuntos Metropolitanos da Câmara Municipal de Curitiba. “Há uma diferença muito grande no atendimento à população dessas cidades.” O parlamentar ressalta que a capital, com um território muito menor que o de alguns municípios vizinhos, está chegando ao limite no setor de habitação popular. “A cidade não tem para onde se expandir, é o caso de se pensar em encampar áreas como o bairro de Ferraria, em Campo Largo, o Alto Maracanã, em Colombo, ou a Borda do Campo, em São José dos Pinhais, que estão mais próximos de Curitiba do que da sede desses municípios”, sugere.
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(Foto: Hedeson Alves)
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