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segunda-feira, 15 de março de 2010

UMA METRÓPOLE DESINTEGRADA

Publicado pela GAZETA DO POVO - 15/03/2010 | Ari Silveira

Cooperação entre municípios da região metropolitana de Curitiba não sai do papel e se resume ao transporte coletivo integrado e à destinação de lixo

Crianças sem transporte escolar, uso de recursos municipais para arcar com os custos do atendimento a pacientes de fora, idosos e deficientes impedidos de exercer o di­­reito de estacionar em vagas especiais – essas são algumas conse­­quências da falta de integração dos serviços públicos prestados por muncípios da região metropo­­litana de Curitiba (RMC). Mesmo no núcleo central – a capital e as cidades conurbadas –, onde mo­­ram 94% da população da RMC, a cooperação se resume praticamente ao transporte coletivo (gerenciado pela Urbs, empresa estatal controlada pelo município de Curitiba) e à destinação de resíduos sólidos.

“O resto está apenas no papel”, lamenta o vereador Algaci Túlio (PMDB), integrante da Comissão Especial para Assuntos Metro­­politanos da Câmara Municipal de Curi­­tiba. “Há uma diferença muito grande no atendimento à população dessas cidades.” O parlamentar ressalta que a capital, com um território muito menor que o de alguns municípios vizinhos, está chegando ao limite no setor de habitação popular. “A cidade não tem para onde se expandir, é o caso de se pensar em encampar áreas como o bairro de Ferraria, em Cam­­po Largo, o Alto Maracanã, em Colombo, ou a Borda do Cam­­po, em São José dos Pinhais, que estão mais próximos de Curitiba do que da sede desses municípios”, sugere.

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(Foto: Hedeson Alves)

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